Postado por: Rafael VE fevereiro 03, 2014

No site da Conselharia Azurra, as discussões sobre Marquinhos Santos continuam soltas. Apesar de não ver razões para fritar o Galego em praça pública, como vem sendo feito, ele também vai precisar dar uma resposta enérgica às críticas. 

Sou fã confesso e desmedido do Anjo Loiro da Ressacada. Minha opinião é um pouco fanática demais, Marquinhos pra mim foi o maior jogador que vi com a camisa do leão e meu maior sonho é tomar um geladal com ele. Nas férias, quando ele pode. Sim, porque ídolo não pode ser santo, mas não pode colocar o clube em segundo plano. Tem que falar o que e quando bem entender e principalmente resolver no campo. 

O momento para Marquinhos não é de reclamar da imprensa. Sim, ela está ajudando a criar o clima para sua despedida ao final do contrato - clima que o clube parece querer alimentar. A hora é de treinar, treinar e treinar, cuidar da forma física, botar ordem na casa, honrar a braçadeira de capitão e tenta levar o Avaí a mais um título, doa a quem doer. Não de se entregar aos prazeres de verão em Florianópolis. Fazer o que for necessário, mesmo fora das quatro linhas.

Um ídolo só é um ídolo quando coloca a fome por títulos no clube em primeiro lugar. Não precisa ter dietas regradas, nem comportamento exemplar, mas tem que resolver. O Galego tem todo o direito de errar, mas não pela segunda vez consecutiva. Se as coisas estão erradas, ele é o único no Avaí que possui credibilidade e bagagem para emparedar publicamente quem não estiver comprometido ou pedir pra sair se ele também não quiser se comprometer. Na situação atual, não é nenhuma vergonha. Para isso ele tem toda a liberdade que quiser. Até para dar a tal porrada na mesa.

Se os salários atrasados incomodam, se algo está rolando no vestiário e prejudicando o Avaí desde o ano passado, quando o grupo de jogadores decidiu jogar 20 milhões de cota de TV do Avaí no lixo, que Marquinhos seja o torcedor dentro do clube e coloque a situação a público se for a única maneira de resolver. Que vá na carne,  mas que ele seja o ídolo que se fez ser tanto pelo que falou, tanto pelo que jogou. Para que seja um ídolo do passado e do presente.

O Avaí perdeu por 3x2, de virada, em Itajaí. Tenho minhas dúvidas sobre o quanto Marquinhos se importou com isso...

Nota do blogueiro: das 13:12 às 15:20h do dia 3/2/2014 o texto da última frase era diferente. Foi modificado por não ser possível comprovar o texto original.

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