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Archive for março 2011

Apoiar mais, cobrar depois.

Os preços praticados pelo Avaí são exorbitantes. O trânsito não é uma maravilha. O time não empolga. Podemos citar motivos durante um bom tempo para não estarmos exatamente contentes quando sentamos em nossas cadeiras na Ressacada. Mas qual deles explica ao exato o motivo porque deixamos de ser a torcida que apoia sempre?

Mudamos.
De fato, não somos mais os mesmos. Isso é fato. Não somos sequer mais em mesmo número dentro do estádio, então não podemos ser iguais a antes. Mas parece que perdemos o nosso ímpeto de apoio ao time. Já não cantamos mais por muito tempo, não aplaudimos as boas tentativas de jogadas. Alguns, inclusive, parecem entrar em outro mundo quando sentam nas cadeiras e colocam o rádio no ouvido. Não sei o que houve. Se a torcida é que subiu no salto alto de achar que devemos sempre jogar bem ou se o tipo de torcedor que consegue ser sócio é que é exigente demais. Ou talvez nada disso seja um motivo. Só que mudamos, sim.
Foto: Douglas Martins.


Para pior.
Sinto saudades daquela Ressacada a que fui apresentado quando era pequeno. Onde se encontrava todo tipo de gente. Em 2008, ano que carrego mais vivo na memória, nossa torcida foi excepcional. Em 3 anos, a Ressacada deixou de ser um caldeirão para virar uma espécie de teatro. De gente que vaia, aplaude... Mas não levanta, não canta, não se empolga.

Dentro do estádio está mais fácil ouvir um grito de cobrança do que um berro de apoio. Fica difícil. Tomara que seja tudo questão de momento. Que no Clássico, ao menos, possamos ser a verdadeira torcida do Avaí. Aquela que apaixona qualquer um admirador de futebol.
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Paulo César, o artilheiro dos gols horripilantes

No país que se julga a terra do futebol bem jogado, da habilidade, do malabarismo com a bola, qualquer jogador que demonstre inaptidão ao drible ou escancare seu desapuro técnico tende à rejeição dos amantes do jogo. Difícil se ver uma torcida brasileira se rendendo aos joões caneludos, de cintura-dura, de pouco rebolado.

Paulo César tinha tudo para sofrer a antipatia dos avaianos. Além de responsável por substituir o ídolo Jacaré, era grandalhão, desengonçado e possuía limitados recursos técnicos. Sob a atual crítica desmedida da torcida avaiana, certamente sucumbiria em sua primeira matada de tornozelo. O destino, no entanto, deu-se ao capricho de nos reservar esse letal centroavante em épocas mais remotas, para que fosse capaz de iniciar nossa arrancada rumo ao topo. PC mostrou, aos amásios do futebol-arte, que, para ser um verdadeiro camisa nove, a habilidade é dispensável: o que vale, afinal, é o poder de decisão.

PC, exímio cabeceador, tinha como fiel escudeiro não o parceiro de ataque, mas o distante lateral-direito. Formando uma verdadeira dupla com Edinho, Paulo César encontrava neste sua cara-metade: afinal, o lateral era capaz de lhe servir com cruzamentos cirurgicamente precisos, fosse em escanteios, faltas ou com a bola rolando.

Paulo César e Edinho constituíam um binômio tão letal que não se sabe dizer, até hoje, se um consagrou o outro, se o outro consagrou o um, ou, ainda, se simplesmente formavam uma combinação simbiótica de talentos que, um sem o outro, não seriam nada, mas que, juntos, completavam-se, aptos a, de forma automática, produzir tentos e mais tentos a favor do Avaí, em sua caminhada vitoriosa de 1998.

Se o sobrenome de Edinho era Assistência, o de Paulo César era Decisão. Com seus treze gols na Série C de 1998, todos com apenas um toque na bola, construiu placares, ampliou vantagens, decidiu partidas nos últimos segundos, viabilizando uma das conquistas mais importantes de nossos quase 100 anos. Assim, PC, o homem que sempre estava no lugar certo e na hora certa, assinou seu nome na história do Avaí como um dos maiores matadores de sua existência.

Fiquemos de pé, avaianos! Saudemos o grande Paulo César, artilheiro dos gols horripilantes!

Eu ia falar um monte...

...mas um bocado, mesmo, porque o jogo de ontem foi o esboço de que não estamos prontos para a competição nacional. Aí ouço o Silas falar: "eu posso abrir mão de 3 zagueiros, mas aí jogo com 3 volantes." Ouvindo assim, só esse trecho, qualquer um ficaria puto.  Mas vê aí a coletiva de imprensa pós-jogo.


Não tenho mais o que falar.

Quantos seremos?

Foto chupinhada do Blog do Sandro.
Para quem não aguenta mais ver a Ressacada vazia e fria, a maior importância do jogo de hoje será essa.

O público para a partida de hoje será crucial para tomarmos conceitos melhores sobre os preços praticados na Ressacada. Críticas consistentes só podem ser feitas em cima de fatos concretos. De concreto, temos o fato de que o Clássico é mais atrativo para a torcida do que o jogo de hoje contra o Ipatinga. Também de concreto temos que a "promoção" de ingressos para o jogo de hoje a noite não é de fato uma promoção, já que 30 reais é somente o preço normal para um jogo. Portanto, um avaiano que optar por pagar ingresos para assistir ao embate de hoje a noite e ao clássico desembolsará, no mínimo, 90 reais - uma quantia considerável.

Assim, fica a dúvida: quantos seremos? Qualquer alteração significativa de público no jogo de hoje, em relação aos 4.718 pagantes do jogo contra o Criciúma - o maior número esse ano-, comprovará que o grande culpado para os públicos fracos na Ressacada é realmente o preço. Afinal, só um incentivo financeiro faria alguém desistir do Clássico e ir ao estádio hoje.
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O vidAvaí chegou no Facebook.

Um novo canal de comunicação está aberto para o torcedor avaiano ficar mais integrado ao blog. Adiciona a gente aí, mo pombo: www.facebook.com/minhavidavai! Mais de 50 pessoas já adicionaram desde a madrugada de hoje...
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IMPORTANTE: Resposta de Cláudio Vicente ao vidAvaí.

No dia 3 de março o blog questionou a atuação do senhor Cláudio Vicente no novo organograma do Avaí. Relembre do post aqui. Infelizmente, somente na madrugada de hoje vi o e-mail de resposta aos questionamentos levantados, pois não confiro regularmente o e-mail do blog - erro que está sendo corrigido com adaptações no servidor de e-mail. Minhas sinceras desculpas pelo atraso no direito de resposta. Fique agora com a resposta, na íntegra.

E-mail enviado dia 12 de março, por Cláudio Vicente, em resposta ao post "Uma afronta ao sócio."

Caro colega Rafael (Blog VidAvaí)

Dirijo-me a você para esclarecimento a respeito de denúncia que surgiu com a divulgação do novo organograma do Avaí Futebol Clube, quanto à minha atuação como superintendente administrativo. Seu post de 03/março, apesar do título (“uma afronta ao sócio”), questionou mas ponderou, ao invés de simplesmente acusar. Por isso, entendo que mereça meu respeito e minha resposta.

Apenas quero ressaltar que esta não é em hipótese alguma a manifestação de um funcionário do clube. Não falo pela administração do clube, falo sim como profissional, administrador e professor, e também como conselheiro na ocasião em que teriam ocorridos os fatos levantados, uma vez que as dúvidas referem-se muito mais à minha ética profissional do que à minha atuação no clube. 

A denúncia feita supõe que eu teria participado da comissão de conselheiros que estudou os valores de
mensalidades para 2011, sendo funcionário do clube. Quero afirmar que a denúncia é falsa, conforme a cronologia dos fatos:

• Em 16 de dezembro de 2010 ocorreu a 1ª. reunião do conselho em que o tema mensalidades 2011 foi discutido. Nesta reunião foi formada a comissão que estudaria o tema, quando me coloquei à disposição e fui aceito como membro pelos colegas conselheiros, assim como qualquer outro conselheiro presente poderia ter feito se desejasse. Nesta ocasião, não havia recebido qualquer convite para atuar como profissional do clube.

• Em 21 de dezembro aconteceu a reunião da comissão de conselheiros, quando foi elaborada a proposta de mensalidades que seria apresentada ao conselho até o final do mês.

• Em 28 de dezembro ocorreu a reunião do conselho em que a proposta elaborada pela comissão foi apresentada e aprovada. Esta proposta contemplou parcialmente uma proposição feita por mim na reunião de 16 de dezembro (facilmente comprovada pela leitura da Ata) para redução das mensalidades para 2011, atrelada ao pagamento em dia.

• No dia 03/01/2011 interrompi férias com a minha família e retornei a Florianópolis para discutir uma proposta para atuar no clube, quando aceitei assumir a superintendência administrativa. Em função da necessidade imediata do clube, iniciei minhas atividades em 05/01/2011.

• No dia 03 de fevereiro de 2011 participei pela primeira vez de uma reunião do conselho na qualidade de funcionário do clube, quando já não poderia votar nas deliberações do conselho, conforme reza o estatuto.

Esclarecimento feito, quero afirmar que, mesmo que o estatuto do clube permitisse, jamais aceitaria fazer parte da comissão se atuasse como funcionário do clube. Não é apenas uma questão regimental, mas principalmente uma questão moral. Meu histórico e minha imagem profissional, construídos por uma atuação baseada em princípios éticos, têm um grande valor; não seria inconseqüente e nem passaria por cima destes princípios em hipótese alguma.

Quanto aos critérios utilizados para a decisão da diretoria em convidar-me para o cargo, não tenho dúvidas que tenham sido apenas técnicos, já que a função em questão é absolutamente técnica. Meu currículo profissional inclui atuação de 5 anos como professor de ensino superior na área de gestão (graduação e pós), período em que orientei aproximadamente 40 trabalhos de conclusão de curso, fui homenageado como Paraninfo e Patrono em 4 ocasiões, além de ter assumido a coordenação do curso de administração após 2 anos de atuação como docente. Meu histórico inclui ainda a atuação como consultor de grandes empresas e pesquisador em uma grande instituição de tecnologia, ocasião em que fui eleito único representante dos funcionários no conselho da entidade, recebendo 62% dos votos.

Portanto, minha preocupação com as dúvidas levantadas diz respeito ao patrimônio profissional construído, que na minha avaliação merece ser defendido. Como vivemos na era da informação, tenho certeza que todo o exposto acima pode ser facilmente comprovado por quem possa ter interesse.

Quanto ao meu histórico de relacionamento com o clube, sou membro do conselho há 3 anos, e sempre adotei uma postura ativa, me colocando à disposição para discutir e atuar em temas de meu domínio. Da mesma forma que sempre tive posições críticas, sempre fiz questão de me colocar à disposição para ajudar, pois entendo que isto também é papel do conselheiro. Por esta razão, no início deste ano aceitei reduzir minha atuação como professor, profissão que me traz enorme satisfação e reconhecimento, para integrar a equipe do clube.

Espero que tenha respondido ao seu questionamento. Quanto a outras questões que tenham sido levantadas pelos blogs avaianos, não cabe aqui responder, pois, como informado no início, esta é uma manifestação pessoal a respeito de um fato ocorrido na época em que era apenas conselheiro do clube. Além disso, é meu desejo continuar mantendo a maior discrição possível no exercício da minha profissão, pois assim posso concentrar mais esforços para alcançar os resultados a mim confiados.

Cordialmente

Cláudio Vicente

Administrador e Professor

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Hoje tem post especial no blog.

Não perca, às 10 horas, um post muito especial. O diretor do Avaí, Cláudio Vicente, responde ao blog os questionamentos feitos no post "Uma afronta ao sócio." A resposta foi enviada ao blog no dia 13 de março, mas  uma falha minha impediu que fosse mais cedo. Não conferi o e-mail do blog nesse período.

De prévia, posso dizer que todas as minhas dúvidas foram sanadas. Assim como as suas também serão.

Ajoelhou, tem que rezar.

O Avaí continua a dar sinais de que está longe de admitir os erros cometidos no relacionamento com o torcedor, mas os corrigirá. Mesmo que nunca ouçamos da boca do Zunino algo como: "estamos tentando trazer o torcedor de volta para o nosso lado depois de tentarmos uma política de preços fracassada".

Ajoelhou
Torcedor de futebol, especialmente o torcedor avaiano, é fácil de ser conquistado ou reconquistado. Ainda mais quando o time precisa dele. Fosse assim, teríamos caído em 2010. Não houve rancor em relação aos preços que tirasse o apoio incondicional ao time no momento de agonia. Mas houve, sim, algum porém naquele momento. 

Com descontos de 50%, a torcida ainda assim não compareceu em peso. Só com aqueles 10 reais simbólicos é que se conseguiu lotar o estádio. Conclusão imediata: descontos de 50% em ingressos de 60 reais não são um chamativo, são um recibo de incompetência. 

Esses descontos que foram dados para o jogo contra o Ipatinga não darão um resultado expressivo. Primeiro porque o processo de aquisição é burocrático. Segundo porque a promoção possibilita somente que o torcedor consiga comprar ingressos a um preço normal. Ou seja, nem chega a ser uma verdadeira promoção. Mas precisamos provar que há diferença.

Agora tem que rezar
Carrego grandes expectativas quanto ao público para o jogo de amanhã. Aposto minhas fichas de que não teremos mais de 10 mil torcedores na Ressacada. Com preços normais de ingressos, é natural que se prefira guardar o dinheiro para assistir ao clássico. 

Qualquer melhora no público, seja de mil ou 500 torcedores a mais em relação aos 4.718 presentes no jogo contra o Criciúma, que foi o melhor público no ano na Ressacada, deixará evidente que o preço é, sim, o problema.

Tudo pode ser remediado e curado muito facilmente. Chamar o torcedor para apoiar, ter um preço justo de mensalidades e ingressos é um começo. Mas, mostrar ao torcedor que o Clube entendeu mesmo que errou, isso é o fundamental. O Avaí já ajoelhou, fez "promoção" de ingressos mais uma vez no ano pois viu que ficará difícil encher a Ressacada com os atuais preços. Agora vai ter que mantê-los, pra manter a coerência.

A repercussão da homenagem ao Bellini.

O Avaí conseguiu. Agora a Calçada da Fama da Ressacada tem os pés do capitão da Seleção Brasileira de 1958: Bellini. O ex-jogador foi um marco na história do futebol, levantando pela primeira vez uma taça de Copa do Mundo. 

A notícia da homenagem, coisa tão rara nos dias de hoje, repercutiu no mundo, mas especialmente nos principais portais brasileiros, como os citados abaixo:


Jogada de craque do Avaí.

Não precisava ser tão feio.

Prost x Senna.
Alain Prost foi considerado um "professor do autocontrole", pois às vezes não procurava a vitória, mas os pontos que interessavam. Exatamente o oposto de um cara que é um ídolo de que qualquer brasileiro, mesmo daqueles que nasceram após a sua morte: Ayrton Senna. O ideal de que a vitória é sempre o único resultado interessante que fez do Senna um ídolo. Ele deixou de fora das pistas a pura razão e lógica dos pontos. 

Silas prefere o Prost.
Nós nos apaixonamos pelo Senna por causa da motivação incessante que a vitória lhe causava. É por essa mesma razão que não nos conformamos com o resultado do Avaí no domingo. Já para o Silas, desde 2009 essa história de vencer sempre, não importa o porquê, não cola. Não é a primeira vez que o Avaí para entrar em campo somente para manter condicionamento físico. Naquele quadrangular final do Catarinense 2009, o Avaí também entregou um jogo, perdeu 15 meses de invencibilidade na Ressacada. Naquele dia, praticamente escolhemos a Chapecoense para enfrentar na final.

A escolha de domingo passado.
O Avaí não entrou em campo contra o Joinville para perder, apesar de haver contestações - alguns preferem dizer que nem entramos no gramado. Mas também não foi para ganhar. Se viesse a vitória, tudo bem, tanto faz. Ficou evidente o que estava na cabeça dos jogadores: o que importa mesmo é estar inteiro para a Copa do Brasil e para o Clássico. Nenhum pendurado levou amarelo. Coincidência?

O real significado da derrota.
O que mais pegou mesmo, o que mais chateia qualquer avaiana, é que essa escolha fria e calculista tem um lado postivo e um negativo. Vamos com força total para dois jogos muito importantes, mas levamos quatro buchas de um time que, sabemos, não tem nem pinta de campeão. Fiquei, ao menos eu, com gostinho de que sacrificamos um pouco da nossa honra em nome de conquistas maiores.

O medo.
Quarta-feira enfrentamos o Ipatinga e podemos fazer história na Copa do Brasil, com um empate em 0x0 ou qualquer vitória simples. No domingo, o clássico. Não existe avaiano na face da Terra que não esteja com medo de que o modo como jogamos em Imbituba tenha sido a exceção e o de Joinville a regra. Aí toda essa teoria de Silas preferir o Prost e tudo mais será só blá blá blá de quem ainda não caiu na real.


"Foda-se o que é, é o Corinthians."

Torcidas, por Rica Perrone.

" (...) Um clube só é grande porque tem quem acompanhe. Por isso bato na tecla de que time pequeno morre pequeno. NÃo vira grande. E time grande, em 99% dos casos, morre grande.

Grandeza é um termo que determina tamanho. E tamanho está diretamente ligado a torcida. Você pode dar 20 Libertadores ao São Caetano, se ele continuar com a torcida que tem, não será noticia e nem terá lucro. Não adianta, não existe essa matematica.

Pode fazer CT, arrumar patrocinador e trazer o Kaka. Sem torcida, não faz sentido algum.

O clube é o que é, seja ele qual for, porque tem seus CLIENTES, como quaquer empresa. Portanto, ter ou não ter torcida tem tudo a ver com grandeza e importancia.

Seu time ganha da TV porque tem torcida.

Seu time vende camisa porque tem torcida.

Seu time vende ingressos porque tem torcida

Seu time vende patrocinador porque tem torcida.

Logo, sem torcida, seu time não existe.

Torcida ganha jogo? Não sei. Acho que ajuda muito. Mas, se não ganha jogo, ganha todo o resto de dinheiro que o clube consegue.

Voce pode fazer bom uso ou não dessa torcida. São outros 500. Mas, ela é a razão do clube existir e da grandeza que conquistou.

Na verdade, conquistou torcida. E atraves dela, grandeza.

Times com grandes torcidas tem toda razão em exalta-la. Ela se torna um produto agregado. Ou voce acha que todo flamenguista vai ao Maracanã só pra ver o time? Muitos vão pra ver a torcida. É valor agregado…

Quando um corintiano diz: “Não tem estadio, nao tem Libertadores… mas é o Corinthians”, ele não está mentindo. Ele está dizendo que a alegria dele é ser corinthians, nào ser campeão apenas ou exaltar uma vantagem qualquer. E eles são assim mesmo.

Parte porque repetimos isso ate que eles acreditassem, parte por natureza.

Você nota diferencas entre torcidas. E elas existem pela historia que nós, imprensa, contamos.

Quando dizemos que a torcida do Galo é forte, ela se sente parte importante do jogo. E aí, ela vai.

Quando dizemos que a torcida do SPFC não gosta de ir no jogo, ela se sente mais fragilizada e não se sente tão importante. Afinal, o time nunca precisou dela pra ser o que é em campo.

Isso gera um perfil.

Que começa com a historia do clube, e se mistura com o que a mídia faz hoje.

É óbvio que o corintiano vai ter um orgulho historico e tradicional maior que o sãopaulino, por exemplo. O surgimento destes clubes era exatamente o funcionario contra o patrão. Foi assim que tudo começou. O time do povão, o time da elite. Nada mais natural que o povão ter o orgulho de ter igualado ou superado o patrão em algo.

Tudo tem um argumento historico grande, que por preguiça e falta de informação a maioria ignora.

Você ouve, sempre, na porta do Morumbi: “É Libertadoes!!! Tem que vir”.

E ouve, quase sempre, na porta do Pacaembu: “Foda-se o que é, é o Corinthians”.

Tem dos dois lados os dois casos. Mas, na maioria dos casos, a gente consegue identificar um chamativo diferente. Um vai porque vai. O outro porque o espetaculo atraiu. São culturas, que começam em 1900.

Torcida tem importancia gigantesca. Sua presença idem, assim como sua fidelidade.

A grandeza de um clube está diretamente ligada a torcida. Pois é atraves dela que ele se torna um bom produto ou não. Logo, ter torcida significa grandeza.

Não só isso. Mas, principalmente isso. (...)"
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A ida de quem não veio.

Eu não esqueci, Verdini.
O craque das palavras, o gênio insuperável de motivação ao adversário, Verdini está de saída. Vai para a Arábia Saudita treinar categorias de base, segundo o Infoesporte.

Abaixo e à esquerda, o maior legado do Verdini pelo Avaí:


"Ganhou do Grêmio, não vai ganhar do Criciúma? No futebol a memória dura uma rodada. Se o Avaí ganhar domingo, esquece isso”.

O Avaí ainda estuda se vai contratar um técnico para o time sub-23. Ou seja, nunca foi um cargo realmente necessário.

Um jogo de campeão. Finalmente.

O título passará virá dos pés deles.
Antes do jogo contra o Criciúma, a esperança de todos é que dali surgisse o primeiro jogo em que o Avaí demonstrasse que pode erguer a taça. Naquele jogo tivemos um pequeno espasmo de time tricampeão.  Foi a ressuscitação daquela "coisinha", que é só nossa e não tem nome ainda.

Demorou um pouco, um jogo de apatia contra o Ipatinga, o suficiente para deixar evidente que a "coisinha" estava de volta em definitivo. Infelizmente, sobrou para o simpático Imbituba aguentar o tranco do deslanche do Avaí.

Aquele time que desenhamos no início do ano como franco favorito ao título ainda não apareceu. O Avaí terminará o ano jogando no 4-4-2, pode acreditar. É questão de tempo para o George Lucas render o que se espera dele, por exemplo.

Mas, para mim, já é mais do que evidente: podemos até perder esse Campeonato, mas ninguém chegará à final sem ter de se exaurir em campo contra o Avaí. Nós voltamos. Com os pés no chão dessa vez.

O último jogo do Zimba, segundo os chapecoenses.

O jogo

Logo no primeiro ataque da partida, Badé recebeu a bola de Aloísio, chutou cruzado e a bola encontrou o meia-atacante Cléverson, que não teve dificuldades para marcar seu primeiro gol no Campeonato Catarinense.

Instantes depois, no momento em que muitos torcedores alviverdes ainda não haviam entrado no estádio, Marcos Alexandre aproveitou cobrança de falta de Thoni e ampliou o placar para a equipe da casa.

Naturalmente, a Chapecoense diminuiu o ritmo, e o Zimba passou a ter mais volume de jogo e posse de bola no campo de ataque. No entanto, as investidas dos visitantes raramente levavam perigo ao gol de Rodolpho.

Aos 41 minutos da primeira etapa, Cléverson invadiu a área, foi derrubado e o árbitro Leandro Messina Perrone marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Aloísio tentou dar uma ‘cavadinha’, mas calculou mal a força e facilitou a defesa do experiente goleiro Sérgio.

A Chapecoense voltou do intervalo com uma alteração: Everton Cezar substituiu Badé, lesionado. No Imbituba, Anderson deu lugar a Robinho.

Logo em sua primeira participação, aos dois minutos da etapa final, o meia-atacante do Zimba fez uma boa jogada individual que resultou no gol de Mateus, de bate-pronto: 2 a 1.

Aos 20 minutos, o técnico Mauro Ovelha efetuou uma mudança no ataque: Neílson no lugar de Aloísio.

Oito minutos depois, Thoni recebeu a bola de Cléverson, chutou e o zagueiro Victor Hugo evitou o gol.

Aos 34 minutos da etapa final, Vitor Hugo foi para a área adversária e, após cobrança de falta, desviou para o fundo das redes e empatou o duelo.

Retirado do blog Gol da Chape.

Conheça Imbituba e torça pelo Avaí.

Uma das cidades mais bonitas do litoral catarinense. Essa é a nossa linda Imbituba, que vale uma visita antes do jogo ante o Avaí, somente às 18:30h, no domingo. Quer saber como chegar até o estádio Emília Mendes Rodrigues? Evite os problemas que eu e vários avaianos enfrentaram ano passado para achar a praça esportiva, utilize o mapa abaixo!



A PM de Imbituba é cordial e prestativa dentro e fora do estádio, mas o diferencial é a população simpática e acolhedora da cidade. Viajar até Imbituba e acompanhar o Avaí é ganhar em dobro.

2011: um 2010 reeditado.

Trecho de 3-61 made in Taiwan, por Eduardo Roberge Goedert, aqui no vidAvaí, em 23 de fevereiro de 2010. Qualquer semelhança não será mera coincidência.

"(...) Péricles Chamusca, no entanto, não pareceu ponderar suas necessidades e possibilidades. Curiosamente, antes mesmo de conhecer o time que regeria, adiantou aos órgãos de imprensa que manteria o exótico esquema de três zagueiros e um atacante fixo, contrariando a máxima de que a formação é que deve se adequar ao time, e não o contrário. Não eram as mesmas peças, tampouco os mesmos adversários: Todavia, julgou-se, inexplicavelmente, que deveria permanecer o mesmo esquema.

E este 3-6-1 de Chamusca, no qual os jogadores são encaixados, não consegue convencer. É uma tentativa frustrada de imitação da equipe de 2009. Não há, no atual time, um segundo-volante de qualidade técnica como Gago, capaz de partir à frente quando possível (quem sabe Batista ou Frédson); Róbson não preenche o meio-ataque de forma tão dinâmica quanto Muriqui, possibilitando a constante variação para o 3-5-2;Leonardo, ao contrário de William, não tem como modus operandi travar uma exaustiva briga solitária contra a defesa adversária; Davi não é capaz de criar chances aos poucos homens de frente como era Marquinhos.

Não se quer, aqui, demonstrar a menor qualidade dos atuais jogadores, mas sim evidenciar que estes possuem características, qualidades e defeitos diferentes das peças de 2009, devendo ser utilizados em campo conforme demandam suas reais aptidões.

Que se adote, no segundo turno, uma formação pertinente às características do atual grupo, sem se prender ao glorioso - porém pretérito - esquema de Silas!"



A "coisinha" estava lá.

Parece difícil dizer que o Avaí estava ciente de quem é, mesmo jogando tão mal. O gol no final fez provar que não será fácil derrotar o leão sem lutar muito. Isso é o bastante, por enquanto.

O nome do jogo
É difícil absolver o Silas pela atuação apática do time em campo. O Avaí entrou em campo com espaços enormes entre os jogadores, sem compactação nenhuma - impossível não enxergar isso. O próprio Marquinhos, maestro do meio campo, durante o primeiro tempo inteiro e mais metade do segundo se dedicou a somente dar chutões pra frente, na ausência de companheiros próximos para receber a bola. 
Silas, antes do jogo, justificou a ausência do Evando dizendo que o grupo estava acima do individual. Só o que o grupo não apareceu em campo. Preocupante.


Não sei até quando teremos uma viúva do time de 2009 comandando o Avaí. Toda coletiva pós-jogo ouvimos citações a algum jogador daquele time. Agora foi a vez do Muriqui, para justificar que Muriqui poderia fazer dupla ao Marquinhos e que Estrada seria reserva imediato do galego. Ou não entendo nada de futebol ou o Silas é que só conhece o 3-6-1 com as mesmas peças de 2009... A segunda opção vai ganhando força.

Um único ponto positivo
A entrada de Estrada e William teve reflexo imediato na maneira como o Avaí jogou, assim como no resultado. Um tapa de luva na cara de quem, como o Silas, continua achando que os dois não podem jogar desde o princípio. De positivo, a entrada dos dois, que trouxe o gol fora de casa que precisávamos, mas colocou um horizonte diferente para o restante do ano.

O próximo Tigre no caminho do Avaí.

Sim, o Ipatinga tem é chamado de Tigre pelos seus torcedores. É a chance do Leão matar um Tigre, pra compensar domingo. Por isso, vamos a algumas informações sobre o clube e a cidade de Ipatinga, adversário e palco do jogo de hoje!

A cidade
Segundo o IBGE, Ipatinga é um município de 239.177 habitantes, quase o dobro de Palhoça. Fica na região do Vale do Aço, tendo a empresa Usiminas no centro do desenvolvimento da cidade.

O Clube
O Ipatinga Futebol Clube nasceu em 21 de maio de 1998. Levou somente 7 anos para conquistar o Campeonato Mineiro e menos de 10 anos para chegar à Série A. Não resistiu, caiu para a B e hoje joga a Série C. 
A melhor participação do Ipatinga na Copa do Brasil foi a terceira colocação em 2006. Em 2007, ainda chegou às quartas de final.
Fonte: Globoesporte.com



O Estádio
O Epaminondas Mendes Brito, ou Ipatingão, tem capacidade para 25 mil torcedores. Infra-estrutura completa, inclusive com subestação elétrica própria, 25 cabines para imprensa, 4 vestiários, 2 placares eletrônicos e os tradicionais camarotes, somente para citar algumas das qualidades divulgadas pelo site oficial do Clube. O gramado é grande, 110x75 m. 

O Ipatinga em 2011
Não é um parâmetro exato, mas serve para termos uma ideia da qualidade da equipe e do momento que vive. O Ipatinga amarga míseros 3 pontos após 6 rodadas do Campeonato Mineiro. Não perdeu em casa, mas também não ganhou. 

O técnico, Guilherme, está invicto desde que assumiu: 2 empates no estadual e 2 vitórias na Copa do Brasil. - venceu o Rio Branco, do Espírito do Santo, por 1 a 0 no jogo de ida e 3 a 0 no jogo de volta.

Não teremos jogo fácil, ao menos se depender da diretoria deles: ingressos a 5 reais. Um ambiente perfeito para uma vitória animadora, seja para o time da casa ou para o Avaí.

Falta só mais um pouquinho.

O Avaí não jogou mal diante do Criciúma. Mas não passou longe disso. Assim, não podemos dizer que foi uma apresentação digna de Bayern de Munique x Inter de Milão - jogão de hoje a tarde-, nem mesmo digna do tamanho do clássico regional entre dois clubes que já conquistaram títulos nacionais.

Mas fomos um Avaí diferente. Com Marcinho Guerreiro em campo desde o princípio, Diogo Orlando mais adiantado, Marquinhos Santos fazendo de tudo em campo e as alas mais atuantes, começamos a esboçar um novo-velho Avaí, começamos a ter a consistência de que tanto falamos desde o primeiro jogo do Campeonato Catarinense. 

Fosse qualquer outro clube que não o Avaí, só os resultados importariam. Aqui, não, aqui nós temos que vencer e jogar bem. É o mínimo que um time de Série A deve fazer no Catarinense. Se nenhum dos dois vêm, então que se apele: vamos tentar reinventar 2009. Mesmo que isso não dure muito.

A ideia de fazer renascer um sistema 3-5-2 ou 3-6-1 muito parecido com aquele vencedor me incomoda um pouco, parece que Silas não tem ideia de como jogar de outra maneira. Mas o treinador já notou que não podemos ficar sem Estrada no time e também não podemos deixar de contar com o talento intempestivo do Marquinhos. Sim, com dois meias em campo, o Avaí não será o mesmo de 2009, e o que importa?

O Avaí conseguiu reconquistar diante do Criciúma o principal ingrediente que estava faltando. Uma coisinha que é, na verdade, o segredo dos times vencedores que já vimos vestir nosso manto: um sentimento de que não basta ser bom, jogar com raça, centímetro por centímetro, buscando a vitória. Ainda não defini um nome para essa "coisinha", mas ela se define como a postura de que será impossível derrotar o Avaí sem lutar muito. Ela é nossa, de novo. Seja lá qual for o nome dela.


Revista do Avaí, edição 11.

De cara nova, Revista do Avaí chega a sua 11ª edição
Publicação oficial do Avaí F.C. inova e apresenta, nesta edição, duas capas.
Projeto gráfico reformulado também é destaque

A partir do dia 16 de março, os torcedores do Avaí poderão ter acesso a nova edição da Revista Oficial do Avaí F.C., que chega a sua 11ª edição de cara nova, com imagem mais moderna e de fácil visualização e leitura. Nos últimos meses, a equipe que produz a publicação buscou estudar as principais tendências de diagramação mundial até chegar a revista que, agora, está à disposição do torcedor avaiano!

Apesar de apresentar significativas alterações em seu corpo gráfico – inclusive no logotipo -, a Revista continua focada em seu estilo de apresentar o dia-a-dia do Clube, através das grandes reportagens e de excelente material fotográfico. Em suma, jornalismo de qualidade direcionado à história passada e atual do Leão da Ilha. Esta essência, com certeza, continuará permeando a equipe de produção.

E para marcar este início de nova era, a Revista resolveu fugir um pouco do senso comum e apresenta, nesta edição, duas capas; uma sobre o retorno do ídolo Marquinhos Santos e outra com a jovem revelação Aleks, campeão Sulamericano Sub-20 com a Seleção Brasileira de Futebol. Os torcedores avaianos vão concordar: era muita glória para apenas uma capa, não era? Além disso, teremos matéria especial sobre o 1º turno do catarinense, as novidades no elenco, a bela estreia na Copa do Brasil, o retorno do técnico Silas e as sempre marcantes participações de Sérgio da Costa Ramos e Amilcar Neves.

Você encontrará, também, em nossas páginas, reportagens com Adílson Heleno, Jacaré, Tércio da Gama e Jacqueline Silva. Será apresentada, ainda, a nova estrutura do departamento de futebol e as atividades do conselho deliberativo, além das seções Elite Azul e Branca, Avaianos pelo Mundo, Avaianos de Berço, Leoa Avaiana e muito mais!

A partir da próxima semana, a Revista estará à disposição para comercialização nas principais bancas de revistas da Grande Florianópolis.

Vale lembrar que cada sócio avaiano adimplente tem direito a um exemplar gratuito, que poderá ser retirado na secretaria do Clube (Ressacada ou Centro) mediante apresentação da carteirinha.

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Ainda não conferi a revista, então fica o texto do Departamento de Comunicação.

Volta às aulas, sempre um problema para o blog.

Aham, senta lá...
Como voltei às aulas de cálculo ontem, ainda não tive tempo para me organizar e colocar o blog de volta à rotina de posts. Quão mais cedo os horários de aula forem bem definidos e os de estudo também (afinal, nem toda aula se reverte em estudo), com certeza o vidAvaí voltará à ativa normal.
Por enquanto é isso aí. Logo mais eu arranjo uma lacuna aqui para escrever o que achei do jogo Avaí x Criciúma. No twitter, quase ninguém concordou. Fazer o que? Sou otimista demais...

Abraços!
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Tem alguém contente com isso?

No final de 2009, tínhamos perto de 13mil sócios ,se não me falha a memória, e estávamos numa crescente. O presidente Zunino tinha uma meta de alcançar os 15mil, o que para a época eu achava uma meta modesta devido ao nosso momento. 
 
Eis que no começo de 2010 tiveram uma brilhante ideia, com o aval do nosso conselho decorativo, de aumentar todos os valores da ressacada, majorando mais quem menos podia pagar, teve modalidade que aumentou cerca de 200%. Seria brilhante caso funcionasse, a nossa receita cresceria muito, mas não foi o que vimos.
 
Atualmente contamos com cerca de 8mil sócios adimplentes, tirando pela nossa média de público no estadual, tem 50% dos sócios pagando para assistir aos jogos pelo pay-per-view. Mas o que mais me intriga é que depois de mais de 14 meses, diminuindo cada vez mais o número de associados, qual a justificativa para continuar com essa política? Das duas uma, ou tem alguém lucrando muito com isso ou o Avaí está nadando em dinheiro.

A torcida ainda não assimilou o baque, nossa média de público diminui a cada ano. Acredito que a nossa diretoria perdeu bastante receita, tendo em vista que a meta era chegar aos 15mil sócios.  Oito mil pagando um pouco a mais será que é vantajoso?

Não sei o que é pior, a nossa pacificidade ou a vista grossa da diretoria em não querer ver o que está acontecendo na Ressacada com públicos cada vez menores.

Até quando veremos a Ressacada vazia?

O apitador de domingo é...

...o josefense Raimundo da Luz Nascimento. A estreia dele como profissional foi no dia 25 de março de 2009, num jogo entre Ibirama e Marcílio Dias. Apitou também a partida Avaí 3 x 0 Brusque, em 17 de janeiro de 2010. Não lembro de sua atuação naquele jogo, o que é um bom sinal.

Esse post é assim curtinho, como a carreira do desconhecido juiz.
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Um jogo de campeão.

Isso é o que pretendo falar após o jogo do Avaí e é isso que, tenho certeza, Marquinhos, William, Evando, Cássio, Silas e Cia terão em cabeça ao entrar em campo contra o Criciúma. Assim como em 2009 o Avaí entrou em campo para uma exibição de gala, após perder por de cinco para a Chapecoense, em 2011 é contra o Criciúma que arrancaremos para o tricampeonato.

Quando se toma uma goleada, alguma coisa tem que ser mudada. A gente tem que ter isso na cabeça e pensar já no jogo contra o Criciúma [sábado]. Agora, o Criciúma, aqui dentro de casa, vai ter que pagar o pato pela derrota para a Chapecoense

O Avaí comeu a bola naquele jogo, fez quatro a zero e Marquinhos explicou porque era importante a vitória. Agora o galego deve novamente fazer história. Abaixo, aquele jogo, em vídeo. 




Saudades daquela Ressacada.
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Eu não esqueci, Verdini.

"Ganhou do Grêmio, não vai ganhar do Criciúma? No futebol a memória dura uma rodada. Se o Avaí ganhar domingo, esquece isso”.

Essas foram as palavras do eterno Verdini, o craque das palavras. O cara que deu a grande carga moral que o Criciúma precisava para enfrentar o Avaí no jogo do turno.  Sagrou-se o Criciúma como campeão do turno...

Verdini, o gênio inesquecível. 
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O público é fraco? Culpa sua.

Foto: Douglas Martins
Segundo a Diretoria do Avaí, 4.419 pessoas estiveram na Ressacada nesta quarta-feira para assistir à partida contra o Brusque. Em uma palavra: vergonha.

As razões para um público ridículo podem ser as mais diversas. Pergunte ao Presidente Zunino e ele tirará da cartola milhões de desculpas repetidas exaustivamente - e sob nenhum aspecto a culpa será dele. Eu acho que não é. Mesmo. A culpa é sua, sócio.

O sócio contribuinte avaiano não tem voz. A maior prova disso é o nosso Estatuto, que não permite que o sócio tenha voz. Para que o sócio contribuinte, que é aquele que paga mensalidades comuns, possa ter alguma voz, ele precisa ter capacidade de convocar 1/5 dos sócios regulares para uma Assembléia Geral. Aposto que você sequer tem acesso ao número de sócios que o Avaí possui. Não se engane, sócio, esse é um direito seu. Mas se a Diretoria não fornecer esse dado, quem vai protestar? O Conselho Decorativo?

O Conselho é a segunda prova de que a culpa pelo público deprimente na Ressacada é do sócio avaiano. Entre os sócios estão os Conselheiros Decorativos. Sim, estes também são sócios. Aparentemente, um grupo sem a menor intenção de mover uma palha para que a situação do público fraco mude. Aliás, fossem sérios, estariam desde há muito tempo movendo-se politicamente após o verdadeiro golpe que foi a escolha de Cláudio Vicente para a comissão que definiu os valores de mensalidade.

Nosso Estatuto é fraco. Não é conhecido pela grande maioria. Não é sequer seguido. Assim fosse, seria público o número de sócios que o Avaí possui, por exemplo, já que esse é um dado essencial para formação da Assembléia Geral. É antigo, digno de um clube pequeno, em que cada um dos integrantes se conhece pelo nome, sobrenome e apelido. Impede que uma pessoa de fora do circulo do Conselho tenha alguma chance de votar em reuniões importantes, por exemplo. 

Ser sócio do Avaí, atualmente, resume-se a 3 pontos: 
  1. Ajudar o Clube; 
  2. Pagar "menos" para assistir aos jogos na Ressacada; 
  3. Chancelar toda essa estrutura organizacional e o modo como o Clube é regido.

De um lado, todas as conquistas dos últimos anos. De outro, a formação e consolidação da Dinastia Zunino sem que o sócio possa fazer nada. O público é fraco? Culpa sua, sócio. O preço para frequentar a Ressacada é alto, para maior parte dos brasileiros. O Avaí hoje é forte? Culpa sua, sócio. Escolha o lado que prefere enxergar e seja feliz...

Ah, já que estava lendo aqui mais uma vez o nosso Estatuto, só para cutucar antes de terminar essa série de reflexões feitas durante a leitura. Já que perguntar não ofende: quem são nossos sócios patrimonais? Acorde com uma pergunta dessas...
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Quarta-feira de luto.

Abro hoje uma excessão ao recesso de carnaval.

Arte: Mausé
Não tive a oportunidade de ver o maior goleiro avaiano de todos os tempos em ação nos gramados. Mas tive o privilégio de vê-lo na inauguração do Memorial dos Atletas, que leva o seu apelido. Um verdadeiro gentleman, a essência da avaianidade. Adolfo Martins Camilli foi um autêntico avaiano. Quem tiver duvidas pode acessar aí o Blog Memória Avaiana.

Desilusão com o poder da internet.


Evgeny Mozorov, esse cara aí da foto com nome impronunciável, é um baita fdp esperto. Nascido em Belarus, a última ditadura europeia, é o autor do livro The net delusion: the dar side of internet freedom (A desilusão com a rede: o lado obscuro da liberdade na internet).

Ainda não tive a oportunidade de ler o livro desse gordo com cara de nerd da foto, mas ele nos faz lançar algumas luzes sobre o poder que a inversão do fluxo tem sobre a atitude das pessoas na vida real, fora das quatro linhas que demarcam o monitor.

A Revista Época trouxe uma entrevista com esse cara que me nos faz pensar um pouquinho sobre a viabilidade de, por exemplo, uma oposição formal à atual diretoria nascer na internet. Reproduzo as perguntas mais interessantes da entrevista aqui no blog. É o último post sério da semana. Eu juro!

ÉPOCA - Até onde sabemos, os protestos na Tunísia e no Egito parecem ter sido fomentados via internet. O senhor concorda? 

Morozov – Dizer que os protestos nos dois países foram “fomentados” pela internet é como dizer que a revolução bolchevique de 1917 foi formentada pelo telégrafo. Revoluções são eventos complexos que dificilmente podem ser reduzidos a uma só causa, ainda mais a uma tecnologia. Da história nós sabemos que os revolucionários se aproveitarão de quaisquer meios de comunicação à disposição – do correio ao telégrafo em 1917 na Rússia às gravações de áudio no Irã em 1979. Então, de certa forma, é normal ver um certo nível de atividade nas mídias sociais numa revolução que aconteça nos dias de hoje: o que mais nós esperaríamos quando há tantas pessoas online? Porém, argumentar que a internet seja de alguma forma o condutor ou a causa dos protestos me parece absurdo. Graças à internet regimes fracos que estão fadados à morte vão morrer mais rápido, mas é possível que regimes fortes vão usar a internet para se tornar ainda mais fortes.


ÉPOCA - Mubarak demorou demais para perceber o que estava acontecendo online? 

Morozov – O erro de Mubarak foi negligenciar por muito tempo os grupos no Facebook. Se o seu serviço de segurança tivesse começado a prestar atenção a isso mais cedo, ele teria conseguido gerenciar o levante com mais sucesso.

ÉPOCA - O que é ativismo online? 

Morozov – É importante fazer uma distinção entre “ativismo online” – pessoas que fazem abaixo-assinados, pedem doações ou mudam a foto de seu perfil para apoiar uma causa – daquelas que usam a internet para falar de protestos que estão acontecendo no mundo real. São dois tipos diferentes de ativismo. E o último é apenas o bom e velho ativismo se apropriando dos novos canais de comunicação.

ÉPOCA - Na sua opinião, o Egito provou que é possível haver um movimento político nascido nas mídias sociais? 

Morozov – Não. Apenas porque os desdobramentos das mídias sociais são aqueles mais fáceis de observar não significa que não haja outras forças políticas e sociais por trás das manifestações. Se você fosse pesquisar mais a fundo veria que associações de trabalhadores, grupos civis, advogados, intelectuais e muitas outras forças se reuniram no Egito. Além disso, muitos dos grupos originais do Facebook que tiveram influência nos protestos existiam há anos e haviam sido criados para apoiar protestos organizados por trabalhadores em greve. Então seria ingênuo deixar de lado o contexto social e político e olhar com lupa a internet.

ÉPOCA - É possível que surja um líder a partir da internet? 

Morozov – A web tem um grande poder de marcar as coisas. Seria fácil estabelecer a reputação de um líder usando ferramentas online. Mas é importante lembrar que 20% da população do Egito tem acesso à internet, então, não é possível esperar que esse líderes online serão naturalmente aceitos pela população como um todo.


ÉPOCA - O Twitter foi considerado uma ferramenta importante nos protestos de 2009 no Irã, mas depois descartado. Por quê? 

Morozov – O que vimos em 2009 foram os especialistas ocidentais e a mídia projetando suas próprias fantasias e sonhos sobre o papel que a internet e o Twitter poderiam ter. Na redalidade, o Twitter não foi amplamente usado para organizar os protestos em Teerã – simplesmente porque não havia muito poucos iranianos no Twitter naquela época (mas a maioria dos repórteres não se deu ao trabalho de checar). Isso não significa que a internet ou a mídia social não possam ser usados para organizar protestos – vimos isso acontecer no Egito mas, mesmo antes disso, na Colômbia. Só que os observadores ocidentais têm uma tendência de aumentar a influência da mídia social para além da sua proporção. Afinal de contas, quando uma empresa privada americana financiada por investidores está sendo usada para espalhar a palavra da democracia e dos direitos humanos ao redor do globo manda uma mensagem reconfortante sobre o estilo naturalmente bom do capitalismo dos Estados Unidos!

ÉPOCA - Será que a mídia social não é mais importante fora do que dentro do país onde estão acontecendo os protestos? 

Morozov – A importância é um conceito relativo – certamente para os egípcios agora é de primeira importância para organizar os protestos, não porque os outros estão assistindo (embora isso não prejudique a sua causa). O fato de que o mundo inteiro estava lendo os tweets dos iranianos não fez o governo adotar uma estratégia pacífica: eles ainda assim partiram para cima dos oponentes – e de maneira implacável.

ÉPOCA - A web pode ser tão eficaz para os ativistas? 

Morozov – Há uma tendência nos círculos tecnológicos de pensar que a internet nivela o campo de jogo, e que o desafiante pode se tornar tão poderoso quanto o favorito. Eu não compro essa ideia. Em muitos Estados autoritários, os regimes têm um controle muito melhor da mídia tradicional e usam esse controle para dar destaque aos seus blogueiros favoritos – ou, no caso da Rússia – para dar a esses blogueiros seus próprios programas na TV, que os ajudam a aumentar ainda mais sua audiência. Enquanto os governos puderem investir mais nesse novo jogo de mídia, eles provavelmente terão mais benefícios com ele.

ÉPOCA - O senhor afirma que a maioria das pessoas usa a internet como entretenimento e, portanto, ela não é uma ferramenta política. O mesmo poderia ser dito dos livros. O uso como entretenimento prejudica o valor político da rede? 

Morozov – Para mim, o argumento sobre entretenimento só me interessa na medida em que ajuda a derrubar o mito de que todos os chineses, russos e iranianos vão imediatamente para os sites de direitos humanos e ONGs em vez de navegar em sites que oferecem filmes de Hollywood de graça. Há essa expectativa Washington – que tem a ver com a glamurização das pessoas que vivem sob regimes autoritários – de que a internet é, acima de tudo, uma plataforma política. Sei que esse não é o caso e é por isso que pesquisei exemplos na história da mídia de alegações semelhantes. Na Alemanha Oridental sob o comunismo, por exemplo, muitas pessoas tinham acesso à TV ocidental. Mas, ao contrário do que a maioria das pessoas nos EUA pensa, os alemães orientais não assistiam ao noticiário, mas às novelas. Pesquisas mostram que as zonas geográficas que tinham acesso à TV ocidental tinham, na verdade, taxas mais baixas de descontentamento do que nas regiões onde ela não estava presente. Servir como entretenimento é uma característica comum a outras tecnologias e mídias – e nós no Ocidente deveríamos ajustar nossas expectativas.

A inversão do fluxo.

Alguns comentários na blogosfera avaiana têm chamado muita atenção. A quantidade de pessoas que relata se informar pelas redes sociais têm aumentado dia após dia.

Se antes tinhamos o rádio, os jornais e a televisão para buscar informações sobre o futebol catarinense, mais especificamente sobre o Avaí, hoje contamos com blogs, twitter, orkut, facebook e sites esportivos "independentes". Essa pode ser uma pequena revolução aos olhos daqueles que diariamente optam a fazer como tantos outros: trocar o radinho, a tv e o jornal pelo poder da esfera virtual.  Não que os jornalistas esportivos tenham perdido seu lugar: eles simplesmente precisam achar novamente como se colocar em contato com o seu público.

Observando esse movimento de migração, temos então o inevitável: a inversão do fluxo de informação e opinião. Aqueles jornalistas que têm seu canal de comunicação nas mídias tradicionais, claramente conseguirão com mais facilidade chegar até aqueles que submergiram no dilúvio de informações que a internet propôs.  Por esse motivo,  gente como Rodrigo Faraco e Renato Semensati continuam com o poder de formar opinião mesmo dentre os que não os acompanham na televisão ou no rádio. Mas demoraremos ainda bastante tempo até que a televisão seja democrática - e é por isso também que figuras pré-históricas  como Miguel Livramento e Roberto Alves continuarão tendo audiência inclusive na internet. Abandonar a televisão e o rádio ainda não é uma opção mesmo para muitos que já mergulharam fundo na mídia alternativa da web.

O grande mote da emigração de audiência das mídias tradicionais está na liberdade. Escreva o que quiser, leia o que quiser. Desde que dentro da lei, claro. Não há somente 4 canais, como na televisão, não há somente 4 rádios. Portais de informação continuarão a ser fundamentais, mas hoje podemos nos dar ao luxo de não precisar acompanhar veículos da RBS, por exemplo. E podemos nos dar ao luxo de dispensar a opinião daqueles que trabalham nos grandes portais.

Essa é a grande mágica que traz gente da frente da televisão para frente do computador: opiniões nunca serão unamidades e aqui há espaço para toda essa diversidade. No post das 15h, uma perspectiva do poder das redes sociais no mundo real.
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