Postado por: Felipe Matos abril 19, 2010

Depois do Figueirense, quem mais sentiu o Créu da Ressacada foi a gauchada da RBS, que gastou fôlego a toa para promover um tal de "Rebolation", como se algum dia o Figueirense tivesse aplicado a referida rebolatividade em algum adversário. A encomenda encalhou no baixio da Costeira e agora a gauchada volta ardida para casa, com a versão 2.0.1.0 do Créu.

Créu na velocidade um, um gol de Davi, que saiu do limbo direto para a titularidade e para os anais da história. Davi venceu seu Golias no Domingo a tarde, venceu a desconfiança, o descrédito e mesmo não fazendo uma grande partida, teve a moral de pedir a bola, chamar a responsabilidade e colocar lá dentro.

Quando Davi pegou a bola me lembrei de Nicolás Raimondi, no amistoso contra o FC Dallas. Vaiado o jogo inteiro todas as vezes que tocava na bola, quando o Avaí teve um penalti a seu favor Nicolás não titubeou. Pegou a bola para si, chamou a responsabilidade, colocou lá dentro e saiu apontando para a noiva na arquibancada. Era para ela, sua noiva, que Nicolás marcou aquele gol, não para a torcida ou para o Avai.

Desconheço para quem Davi marcou o seu gol. Nós, avaianos? Luiz Alberto? Seus familiares e amigos? Para si próprio? Pouco importa. Ao contrário do gol de Nicolás, o gol de Davi é da História. A História que eternizará aquela tarde de domingo, quando um gol de Davi desclassificou o Time das Letras do Campeonato e colocou o Avaí na final da competição. Obrigado, Davi!

(Foto Davi: José Tiago Albuquerque.).

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