Postado por: Felipe Matos novembro 27, 2009

Alguém disse que o mais triste de uma despedida é a incerteza de uma volta. Acho sim que um dia Silas volta. Ainda vamos torcer para um time dirigido por Silas, nem que seja na Seleção Brasileira. A foto ao lado foi publicada aqui no blog na Foto de Quinta de 27 de agosto, mas, hoje, o filme é outro.

Carianos. Novembro de 2009. Logo no início da reunião de ontem um repórter pergunta a Silas o que ele fez na noite anterior, ele responde: “Faz muito tempo para que eu me lembre”. Na mesma conversa, o repórter insiste para saber o que ele fará depois da reunião com a Diretoria do Avaí e obtém a resposta: “Não costumo fazer planos a longo prazo”.

Em outro momento, após Silas contar para a Diretoria que não ficará para 2010, Zunino suspira e relembra o ano mágico de 2008: “Eu me lembro de todos os detalhes. Os alemães vestiam cinza e você, azul”. Presidente do mais tradicional clube catarinense, ao ver Silas deixando a sala de reuniões Zunino fala: “Tantos clubes, em tantas cidades em todo o mundo, e ela tinha que entrar logo no meu”.

No portão de metal da Ressacada, Silas é envolvido por um grupo de torcedores avaianos que perguntam o que será de nós sem ele. “Nós sempre teremos Paris”, ele responde. E foi o fim de um casamento e o início de uma bela amizade...

Já começou o festival de chutes para ver quem o substitui: Vagner Mancini, Chamusca, Zetti, Fosatti, Jorginho, Renê Simões, Nelsinho Batista, Lauro Búrigo, Polidoro Júnior diz que o nome é Vagner Benazzi e ele já se encontra no vestiário da Ressacada... (brincadeirinha!). A despeito de quem o substitua, tenho pena por antecipação. Não será fácil substituir um Ídolo. Silas sai do Avaí para entrar na História.

(Foto: Rubens Flores. Diálogos de Silas: filme "Casablanca".)

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