Postado por: Felipe Matos julho 06, 2009

Após a medíocre exibição do senhor Evandro Rogério Roman (cujos erros certamente não terão destaque algum tanto na mídia nacional quanto na local), não há momento melhor para voltarmos com uma série que estava um pouco esquecida aqui no blog, as Bozzanianas.

Bozzanianas são pequenos trechos retirados do livro de Dalmo Bozzano publicado em 2007 e que servem para ilustrar como funciona um pouco dos bastidores da arbitragem local e nacional.

Num dia qualquer recebi um telefonema do presidente da Federação Catarinense de Futebol convidando-me para almoçar em sua residência (na época eu era amigo dele) soube mais tarde que ele não era meu amigo.
Durante o almoço disse-me que eu seria escalado para apitar Marcílio Dias e Joinville e que o resultado não poderia ser favorável ao Joinville.
Levantei-me imediatamente e disse que esta conversa não aconteceu que era um fato muito grave e só não traria complicações para ele porque eu não levaria o caso adiante.
Dia do jogo, para que em nenhum momento eu fosse tentado a fugir de meus princíios, coloquei na lateral do campo meus dois filhos para assistirem a partida e me darem apoio que no momento eu precisava.

Arbitragem sem problemas, felizmente.
Ninguém aqui acha que Dalmo Bozzano seja algum santo, óbvio. Mas, um árbitro com vinte e seis anos de carreira e mais de 1600 jogos apitados deve ter, sim, o seu conhecimento do submundo esportivo, embora a imprensa local tenha fingido que não leu o livro de Bozzano.

A Bozzaniana de hoje é uma homenagem a Evandro Rogério Roman.

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