Postado por: Felipe Matos maio 30, 2009

Silas se preocupou em fazer investimentos variados ainda no início dos anos 1990, quando atuava no futebol italiano.

Após injetar dinheiro em uma pastelaria, o negócio passou a ser tocado por seus
cunhados "Deu certo porque não tinha ambição de ficar rico com isso. A idéia era
fazer um pastel com muito recheio que valesse como um almoço para quem não pode
gastar muito com uma refeição", explica Silas, que até hoje mantém apenas uma
exigência na supervisão da rede: não vender bebida alcoólica. (Pelé.Net)

O Rafael, no post anterior, cobra explicações sobre a “roupinha suja” que o Silas comentou ter sido lavada após a última reunião com a diretoria. Parece que a “roupinha suja” tem relação às declarações de Moises Candido sobre o volante Pingo. A meu ver, Cândido pisou feio na bola. Pode parecer pouco Silas ter ficado chateado com uma bobagem dessas, mas, pensando bem, conhecendo Silas como nós conhecemos neste último ano, não é tão pouco assim.

Moisés Cândido parece ainda não saber qual é o recheio do pastel de Silas. Nosso ídolo treinador vem marcando seu trabalho com alguns conceitos fora de moda no futebol e na vida: ética, companheirismo, dignidade. Silas tem o grupo na mão e o grupo tem confiança em Silas.

Num trabalho incansável e muito delicado, Silas vem construindo um castelo de areia rico em detalhes. Mas, como em todos os castelos construídos no mundo do futebol, a areia é frágil e qualquer intervenção mal sucedida – como a de Moisés Cândido - pode por tudo a perder.

Parece que Zunino está fechado com Silas. Quando é que Moisés Candido vai aprender aquilo que até Jeff Silva aprendeu e declarou no filme do Avai: “Não sei o que tem esse homem, tudo o que ele fala, acontece. Se ele falou tem que fazer, né?”.

Se Moisés Cândido aprendesse a fechar a boca para a imprensa e se dedicar a conhecer um pouco mais a trajetória de Silas, ele já teria aprendido, como Jeff Silva aprendeu.

Contando uma de suas experiências, Silas fala sobre sua indesejada ida à Argentina, onde contratado pelo San Lorenzo, no hotel onde estava hospedado, colocou-se de joelhos no chão e pediu à Deus que estivesse lhe dando a direção necessária e que se marcasse dois gols, saberia que o Senhor estaria confirmando sua permanência ali naquele país. O adversário da sua equipe era o Boca Juniors, uma das mais fortes e tradicionais equipes do futebol argentino, e ao terminar sua oração pensou sobre a dificuldade que seria a partida, e orando à Deus novamente disse que se fizesse apenas um gol seria o suficiente.

Desanimado por muitos, onde as pessoas diziam à ele que poucos jogadores brasileiros haviam tido êxito na Argentina, foi para o jogo e aos 18 minutos do 2º tempo fez um golaço, Na seqüência do jogo após uma bela jogada de seu companheiro, a bola foi cruzada na área e ele cabeceou. O destino era certo, mas em cima da linha um jogador do time adversário tirou a bola com o rosto e Silas que já estava saindo para comemorar, de repente sentiu o Espírito Santo falar ao seu coração que se ele tivesse pedido os dois gols, Ele teria dado. Ali mesmo dentro de campo começou a chorar e ver como era pequeno diante de um Deus tão poderoso.

Isso é Silas, Paulo Silas, muito obrigado.

(Fonte: www.atletasdcs.com. Foto de Silas: Flagrantes do Cotidiano.)

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