Postado por: Rafael VE maio 14, 2009

Eu te prometo que sei que o assunto Espanha já está enjoativo. Oras, o blog não é do Avaí?

Certo, mas passei uma vez a notícia e agora vou completá-la, é ética jornalística (quem dera).

Na final da Copa do Rei da Espanha, a televisão estatal (TVE) não transmitiu o hino sendo vaiado pelas torcidas de Barcelona e Athletic Bilbao e, no intervalo, transmitiu uma versão censurada.

Lá isso foi um escândalo, afinal vivem em um Estado democrático, apesar da figura de Juan Carlos: o Rei.

Só te passo o resultado do que aconteceu: o diretor de Esportes da rede, Julián Reyes, foi demitido. Isso mesmo. Na verdade, ele pediu demissão. Acusou-se como principal culpado por todos os "erros".

O diretor da TVE, Javier Pons, tentou esclarecer que não haveria qualquer instrução para a omissão de qualquer evento que ocorresse durante a transmisão e a vice primeira-ministra, María Teresa Fernández de la Vega, assegurou que a decisão de demitir Julián foi completamente corporativa e indepentende.
Há um problema nisto tudo: Javier diz que ordenou que o hino fosse transmitido no intervalo.
Porém, a canção foi ao ar... CENSURADA, sem os apitos.

Julián Reyes, em foto de premiação pela melhor cobertura esportiva nas Olimpíadas de Pequim

Um caso típico de bode-expiatório. Quanta pressão Julián não deve ter recebido para ocultar o hino e depois para apresentar a própria demissão?

As torcidas de lá não eram rivais e estavam unidas no mesmo objetivo: ultrajar o Rei.

Certo, e nós com isso?

Para nosso caso em especial, o da quase onipresença do futebol do eixo e do RS em relação ao catarinense, envolvemos torcidas rivais e algo quase impossível: uní-las em torno de um só objetivo também. É necessário ressaltar que, antes de tudo, somos catarinenses.

Há o caso no Rio Grande do Sulem que ambas as torcidas da capital, Porto Alegre, descobriram que o caminho para se ter igualdade de tratamento é colocar a imprensa na parede. Só que ainda assim, temos peculiaridades naquele caso. Já notou que é maciça a presença de torcidas de Grêmio e Inter no interior do Rio Grande? Só que isso AINDA não tem importância para o raciocínio...

O importante é que primeiro valorizem Avaí e Figueirense dentro de Florianópolis. Que aqui tenhamos cada vez menos prioridade aos times de fora.
Primeiro: conquistar. Segundo: expandir.



(frase do dia: Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas existe uma coisa que você não pode comprar: um dinossauro! - Homer Simpson)

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